Oito mil milhões de pessoas no mundo

O mundo alcançou, em novembro de 2022, os oito mil milhões de habitantes. Um marco histórico que pode ser motivo para celebrar os avanços civilizacionais, mas também para refletir sobre a forma como os recursos do planeta são cada vez mais pressionados.

A população mais do que triplicou entre 1950 e 2020. Os progressos da medicina e da ciência permitiram, nas últimas décadas, o abrandamento das mortes e o aumento exponencial da esperança de vida, que aumentou 25 anos desde meados do século XX.

Em pouco mais de uma década, reforçamos em mil milhões o número de habitantes no planeta. As estimativas apontam para que o crescimento continue, mas a um ritmo um pouco mais lento. Se apontarmos para o final do século XXI, as probabilidades deixam antever o valor de 10 mil milhões de seres humanos.

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Ásia e África concentram a maior parte da população e é sobretudo nos países subdesenvolvidos que a explosão demográfica é maior. Sobretudo a falta de políticas de natalidade e de condições básicas de vida têm forte expressão neste índice. Em contrapartida, é nos países mais desenvolvidos que o número de nascimentos mais se tem reduzido.

O crescimento da população mundial levanta fortes condicionalismos à sustentabilidade da vida na terra. Há muito que o planeta deixou de conseguir dar resposta às necessidades dos seus habitantes. O grande enigma perante tanta gente no mundo é como alimentar todos sem destruir o espaço em que vivemos.

(No vídeo, as explicações de Paulo Nossa, professor de Geografia Humana da Universidade de Coimbra e de Alda Azevedo, professora e investigadora do ICS da Universidade de Lisboa)

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Ficha Técnica

  • Título: Jornal da Tarde - 15/11/2022
  • Tipologia: Extrato de Programa
  • Autoria: Maryline Sales / Rui Rufino
  • Produção: RTP
  • Ano: 2022