Seres gelatinosos e o papel ecológico nos oceanos

Estranhos na forma, incompreensíveis no comportamento, dificilmente nos escapam à curiosidade, sobretudo pela beleza que sobressai nestes seres. Os organismos gelatinosos estão entre os animais mais antigos do planeta.

Cada vez mais observadas na costa portuguesa, as medusas têm captado a atenção dos investigadores que procuram compreender as dinâmicas populacionais e a função que desempenham no ecossistema. São seres que tendem a andar ao sabor das correntes, até porque se alimentam de plâncton. A maioria vive em ambientes marinhos, embora também possam ser encontrados em água doce.

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Ao nível da constituição, são animais muito simples, desprovidos, por exemplo, de um sistema nervoso, ou de cérebro. Há um sem número de espécies e, segundos os investigadores, são organismos muito resistentes e que tendem a proliferar, mesmo perante as alterações climáticas com alto impacto nos oceanos.

Estes seres, de aparência frágil, desempenham um papel ecológico fundamental. Participam no ciclo do carbono ao levarem matéria orgânica para o fundo do mar. São também indicadores de mudanças ambientais – sinalizam alterações do clima e mesmo zonas de sobrepesca. Além de predadores e presas marinhas, são em si mesmos, ecossistemas, como a seguir se explica.

Caraterizados por corpos predominantemente moles, translúcidos e com elevada percentagem de água, além de utilizarem a bioluminescência, os organismos gelatinosos são fascinantes do ponto de vista biológico, mas são animais que encerram ainda muitos segredos.

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Ficha Técnica

  • Título: Biosfera, episódio 4 / temporada 23
  • Tipologia: Extrato de Programa
  • Produção: Farol de Ideias
  • Ano: 2025