Shakespeare: a dificuldade em traduzir o dramaturgo inglês

Da pena do dramaturgo inglês saíram comédias, tragédias grandiosas, dramas históricos e sonetos que o fizeram intemporal. William Shakespeare espelhou o melhor e o pior da natureza humana através de personagens poderosas. Uma obra em permanente tradução.

Por tanto revelarem da alma humana, com tanta intriga, ação e paixão escritas numa linguagem acessível, as peças de William Shakespeare enchiam os teatros londrinos já no século XVI. O talento dramático do autor que também foi ator, nascido em Stratford, em 1564, era reconhecido e aclamado, fazendo dele um dos favoritos do seu tempo. Amor, ódio, inveja, traição, ciúme e ambição foram matéria-prima trabalhada em dezenas de peças, clássicos da literatura que atravessam os séculos depois da sua morte, em 1617.

“Hamlet”: a mais longa tragédia de Shakespeare
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As primeiras versões dos textos de Shakespeare surgem em Portugal no século XIX. Começaram por ser feitas a partir do francês, e só mais tarde o rei D. Luís começa a traduzir a obra do dramaturgo diretamente dos originais, em inglês. Mas o desafio da tradução permanece. Encontrar as palavras certas na língua de Camões para “Hamlet”, “Macbeth” ou “Romeo e Julieta” é o trabalho da Projeto Shakespeare, como aqui explicam Rui Carvalho Homem e Manuel Gomes da Torre.

Jorge Ferreira de Vasconcelos, dramaturgo do século XVI
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Ficha Técnica

  • Título: Literatura Aqui
  • Tipologia: Extrato de Programa - Reportagem
  • Produção: até ao Fim do Mundo
  • Ano: 2016