Invertebrados: o maior grupo animal

Pertencem a vários grupos taxonómicos, tais como gastrópodes, bivalves, aranhas, crustáceos e insetos. Os invertebrados são, como o nome indica, todos os animais que não têm coluna vertebral. Ao todo, representam mais de 90 % de todas as espécies animais do mundo e formam um sem número de ecossistemas, tanto terrestres como aquáticos, desempenhando um conjunto de  funções determinantes. A biodiversidade deste grupo, em Portugal Continental, estima-se em mais de 20 mil espécies, mas está muito longe de ser conhecida.

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Os invertebrados são animais muito diversos. Há-os de todas as formas e em todos os ambientes – em terra e na água; dos trópicos à Antártida. Ao longo dos cursos de água doce, em Portugal, são inúmeras as espécies, mas há já sinais de declínio e tal prende-se, como na generalidade dos casos, com ameaças aos habitats.

Se passarmos da água doce para o mar, o número de espécies de animais invertebrados sobre. Na verdade, nos oceanos, praticamente quase toda a vida animal se insere nessa imensa categoria. De moluscos a anelídeos, a costa portuguesa alberga uma infindável variedade de espécies que têm funções tão singulares como a limpeza da própria água, retirando-lhe poluentes.

A presença de invertebrados é muitas vezes vista como sinal de ambiente saudável, mas estes animais, apesar de serem o grupo dominante no planeta, estão tão próximos do perigo como todos os outros. Atividades como a pesca ou espécies invasoras, tal como as próprias alterações rápidas do clima, são perigos desde logo notados. Avaliado, em 2023, o risco de extinção de mais de 800 espécies de insetos, aranhas, gastrópodes, bivalves e crustáceos em Portugal continental, duas centenas foram sinalizadas como ameaçadas.

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