Microplásticos: pequenas partículas, grandes problemas
Transformaram-se uma verdadeira pandemia, os plásticos de dimensão reduzida. Estão dentro do nosso organismo e no dos animais. Circulam no ar e na água, depositam-se na terra. São um flagelo ambiental cujo combate ainda carece de soluções.
Invadem a nossa vida, o nosso planeta. Com menos de 5 milímetros, estas partículas de plástico têm vindo a entranhar-se nos ecossistemas, em particular nos ambientes aquáticos. São fragmentos que resultam da decomposição de plásticos maiores, como sacos ou garrafas, mas há também os que são já fabricados intencionalmente pequenos (nanoplásticos, mais pequenos do que células) – encontram-se, bastante, em produtos de higiene e cosméticos ou tintas e entram no nosso organismo, muitas vezes pelo ar.
Devido ao tamanho muito reduzido, os microplásticos conseguem infiltrar-se facilmente em rios e oceanos, provocando grande impacto na vida marinha e consequentemente na das pessoas, a quem chegam também pelo consumo de água. Os sistemas de deteção têm ainda uma fraca capacidade de agir sobre a dimensão do problema, daí que a prevenção seja o melhor caminho para fazer face a esta questão que é, não apenas ambiental, mas também de saúde pública. O plástico começou a ser desenvolvido durante o século XX e, no entanto, representa já, consoante a localização, 60 a 90% do lixo marinho.
Temas
Ficha Técnica
- Título: Biosfera, episódio 17 / temporada 22
- Tipologia: Excerto de Programa
- Produção: Farol de Ideias
- Ano: 2024