A temperatura a subir – o caso do Ártico
A comunidade científica alerta para a urgência de mudar comportamentos, pois a Terra pode estar prestes a atingir o ponto de rutura quanto ao aumento das temperaturas. Os maiores sinais de alarme chegam dos polos, com a criosfera profundamente alterada.
A “amplificação do Ártico” é um fenómeno há muito reconhecido por quem estuda o clima, que revela um aquecimento global muito maior nos polos, e em particular na região mais a norte do planeta. O Ártico aquece mais rapidamente do que o resto do globo, com áreas onde, em meio século, o termómetro subiu mais de 5 graus centígrados. Mesmo mais que a Antártida, pois a massa gelada é de sobretudo de água marinha – Oceano Glaciar Ártico -, enquanto no polo sul há mais superfície terrestre.
Ambiente Biogeográfio – Zona fria
Este sobreaquecimento em latitudes mais altas tem a ver precisamente com o facto de serem geladas. A temperatura reduz a neve e o gelo, que deixam de refletir a luz solar. O oceano fica mais exposto ao sol, o que se traduz ainda em maior aquecimento. Correntes alteradas, e uma maior massa de água alteram, por sua vez, a face das zonas costeiras.
Como a temperatura altera o clima e a face da terra
Além disso, se tivermos em conta que na criosfera se armazena cerca de 80% de toda a água doce do mundo, é evidente o impacto que o aquecimento e consequente derretimento de gelo tem na disponibilidade destas reservas. E há também, desde logo, outra consequência imediata: a grande alteração que o degelo provoca nos ecossistemas nas regiões polares.
Este vídeo sobre o aumento da temperatura no planeta é parte do documentário sobre o Aquecimento Global, da série “O Planeta Vivo”, que pode ser visto aqui:
Aquecimento Global – a Terra em ebulição
Ficha Técnica
- Título: O Planeta Vivo - episódio 5
- Tipologia: Extrato de Documentário
- Autoria: Gertrudes Marçal
- Produção: Terra Líquida Filmes
- Ano: 2024
