O tempo do romance é o início do século XVIII e o cenário principal desta ficção com pormenores reais é o Convento de Mafra, obra principal do período joanino, encomenda de Dom João V, rei de Portugal, que o escritor trata de forma pouco abonatória, com muita crítica e ironia. José Saramago inventa e reinventa personagens para nos dar outra leitura desta História, a sua versão do reinado do ouro, do fausto dos poderosos e da miséria a que o povo estava condenado. A justiça aos milhares de trabalhadores envolvidos na construção do monumento magnífico, labirinto de corredores, salas e capelas, cresce ao longo da intriga que é também uma história de amor e dos sonhos que fazem os homens voar. A este Memorial pertencem Blimunda e Baltasar e outras personagens fantásticas, criaturas ou criações saídas da imaginação do autor que só começou a viver do que escrevia depois dos 50 anos.  

 

 

 

 

 

 

 

Baltasar Sete-Sóis e Blimunda Sete-Luas

Bartolomeu de Gusmão, o inventor da Passarola

João V, um reinado de ouro

Domenico Scarlatti, fazer música com poderes mágicos

A memorável história do Real Convento de Mafra