Biodiversidade: a teia da vida

Nos mais diversos territórios, observamos uma intrincada teia de relações entre animais, fungos, microrganismos e plantas, em que cada um oferece uma contribuição única para o ecossistema global. A biodiversidade é a rede que sustenta todas as formas de vida, onde cada ser desempenha um papel único e essencial. Com as crescentes ameaças provocadas pela espécie dominante – o homem – estão em risco não apenas as restantes formas de vida por si mesmas, mas há ainda a considerar fortes impactos a nível económico, social, cultural e científico.

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Os solos, intensivamente trabalhados, sobretudo em processos de monocultura, têm vindo a perder qualidade, e consequentemente a enfraquecer ecossistemas. Já a esmagadora maioria da biomassa animal no planeta serve, sobretudo, a alimentação e o prazer dos humanos. A afetar de forma acentuada a biodiversidade, estão também os processos de homogeneização a todos os níveis. As espécies invasoras são introduzidas, muitas vezes sem querer, e começam a dominar habitats inteiros. Invasões biológicas que acabam por colocar espécies nativas em risco, criando desequilíbrios fatais para as cadeias alimentares locais.

1 - É, sobretudo, a ação humana que mais ameaça o equilíbrio da vida na Terra.

2 - O desmatamento pode levar à degradação dos solos, bem como à perda de ecossistemas sustentados por florestas.

3 - Com a agricultura intensiva, há uma homogeneização e os solos empobrecem.

4 - 60% da biomassa de mamíferos são gado e animais domésticos, criados para sustento e prazer dos humanos.

5 - As alterações climáticas, muito evidentes nas regiões polares, são uma grande ameaça aos ecossistemas marinhos.

6 - Os recifes de coral estão entre os maiores e mais complexos ecossistemas do planeta e são dos mais ameaçados.

Por outro lado, com enorme pressão sobre todas as formas de vida, temos as alterações climáticas e a poluição. Nos mares, em particular, estas têm um efeito devastador. Os plásticos asfixiam a vida marinha e transformam os oceanos – o “coração azul” da Terra – em zonas de morte. Com o aquecimento das águas e a subida dos níveis de CO2, todo o ecossistema oceânico está em risco, o que, inevitavelmente, afeta todas as formas de vida, que dependem desse equilíbrio para sobreviver.

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