Diz-me que ar respiras, dir-te-ei como vives

Determinam as Nações Unidas que o limite seguro para um ser humano respirar seria os poluentes não ultrapassarem 350 partes por milhão (unidade de medição da qualidade do ar), mas há muito que essa meta caiu. A discussão passa agora, sobretudo, sobre como capturar o excesso de gases acumulados na atmosfera terrestre.

O ar com que enchemos os pulmões está cheio de poluentes. Os naturais, como os pólenes, cinzas vulcânicas, poeiras ou fumo de incêndios e para os quais o nosso organismo está naturalmente imunizado. Ou estava, antes de começarmos a defende-lo em excesso e ele se ter tornado demasiado vulnerável. Mas há, acima de tudo, os poluentes tóxicos. E no topo da tabela temos os gases emitidos pelo tráfego de veículos e pela indústria.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou, em 2022, que o ar que 99% da população mundial respira excede os limites de qualidade considerados aceitáveis. Ou seja, o ar deste mundo só é seguro para 1% dos seres humanos. As zonas urbanas são as que apresentam os piores resultados e as superlotadas, por exemplo as de países como a Índia, revelam níveis onde, em certos dias, é quase impossível circular ao ar livre.

O mesmo relatório da OMS dá conta da morte anual de mais de sete milhões de pessoas por causa da poluição atmosférica e aponta que 80% da população mundial que vive em zonas urbanas está em franco risco de desenvolver graves doenças como cancros, pneumonias e problemas do foro cardiovascular e respiratório. As alergias respiratórias, por exemplo, têm tido um crescimento exponencial, em particular nas cidades.

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Temas

Ficha Técnica

  • Título: Biosfera - Ar: Recurso Invisível, Temporada 20 - Ep. 21
  • Tipologia: Extrato de Programa
  • Produção: Farol de Ideias
  • Ano: 2022