A história do palácio de S. Bento
O palácio de S. Bento, onde funciona o parlamento da república, foi construído no século XVI e começou por ser um mosteiro beneditino. Foi durante a monarquia constitucional que ali se instalou pela primeira vez o Soberano Congresso.
O edifício era conhecido com Mosteiro de S. Bento da Saúde e a traça inicial pertenceu o arquiteto Baltazar Alvarez, autor de projetos de edifícios religiosos em todo o país. Os monges beneditinos ocuparam o espaço até 1820, ano em que abandonaram o edifício e se instalaram em Tibães, na sequência da revolução liberal.
Em 1833, após a extinção das ordens religiosas, a propriedade do edifício passou para o Estado e foi decidido instalar ali as Cortes, o parlamento monárquico. Nessa altura, e até 1910, foi conhecido como o Palácio das Cortes. Após a revolução republicana denominou-se Palácio do Congresso e foi com esta designação que chegou ao Estado Novo, quando foi rebatizado de Palácio da Assembleia Nacional. Após a revolução de Abril de 1975 passou a ser conhecido apenas como Palácio de S. Bento.
Nos últimos dois séculos o edifício foi também alvo de diversas obras de adaptação e ampliação que lhe deram o aspeto atual.
Ficha Técnica
- Título: A alma e a gente: Palácio de São Bento e os Parlamentos
- Tipologia: Extrato de Programa
- Autoria: José Hermano Saraiva
- Produção: RTP/ Videofono
- Ano: 2006